As prescrições verbais ainda fazem parte da rotina dos profissionais de saúde, especialmente em unidades de cuidados intensivos, salas de emergência, ambulâncias e blocos cirúrgicos. Elas estão associadas a um maior risco de ocorrência de erros de medicação quando comparadas a prescrições escritas devido a problemas de comunicação e compreensão das informações transmitidas.
Recomenda-se que prescrições verbais sejam evitadas sempre que possível, sendo restritas a situações de emergência em que são absolutamente necessárias e, ainda, que sejam confirmadas pelo indivíduo que as recebeu para garantir que estejam claras. Contudo, mesmo quando restritas a essas situações, podem ocorrer erros de medicação com danos importantes ao paciente.
Diante disso, o ISMP Espanha selecionou alguns relatos de erros de medicação associados a prescrições verbais que foram recebidos em seu sistema de comunicação e aprendizagem (SiNASP) e elaborou algumas recomendações para auxiliar profissionais de saúde na prevenção desses erros.
Não deixe de ler: Recomendaciones para la prevención de errores de medicación (Boletín nº 44)
Por Raissa Carolina Fonseca Cândido